AFLIÇÃO

Dia 27 de outubro  de 2014  Dilma comemora a reeleição, minha vizinha dona Edila está entre a vida e a morte no CTI, meu filho Gustavo e seu notebook  com seus jogos e exclamações, Rafa na escola, o mundo lá fora corre,  o tempo não pára e o dia a dia acontece.
Pessoas no face olhando as postagens dos outros, e eu  aqui postando com o coração cheio de lágrimas onde os olhos não seguram as aflições da vida.
Penso em meu pai, do tempo que eu o não vejo, pensando se ele está bem ou não. Se ele pensa e sente saudade de mim ou se ele ainda sente raiva do e-mail agressivo que mandei para ele, lavando um roupa suja minha e relação a ele durante 40 anos que não pude me manifestar e aceitando tudo com a cabeça baixa. Fulminada por uma fúria e anos de repressão e dentro do contexto, fui julgada e hoje minha irmã diz que meu pai sente aversão por mim. há três anos não vejo e não falo comeu pai e nem ele me procura ou quer saber qualquer coisa de mim.
Mas com o coração quebrantando e com olhar dirigido aos céus, agradeço a Deus por todo esse sofrimento de saudade  e dor da separação. Confio nos desígnios de Deus e sei que ele quer o nosso bem, atrás disto sei que existe uma grande luz, aLuz do criador, nos protegendo de alguma forma. Agradeço a DEUS por esse exílio e esse deserto. Sei que no final seremos abençoados, eu e meu pai. Só bem longe da árvore conseguimos observar como ela é linda!!! Tudo está num contexto Divino e só  DEUS é capaz de ler o meu coração e ler o coração de meu pai. Esperarei o tempo que for e se for da vontade de DEUS, haverá uma reconciliação. Mas se não for da vontade do criador, ficamos por aqui mesmo!!
Deus é mina testemunha de tentar me reconciliar.
Mas eu respeito muito a vontade de meus pais, o da Terra e dos CÉUS.QUE ASSIM SEJA.